Em suma, Lula é o novo Biden. Anteriormente, o presidente disse que não estava inclinado a concorrer novamente, a fim de promover a renovação política dentro do Partido Trabalhista, um elemento essencial, dado que a política no Brasil é tão polarizada entre a esquerda e a direita quanto nos Estados Unidos. Ao contrário de Biden, Lula continua com uma saúde física relativamente boa, mas, como tantos outros políticos, seu ego domina tudo. Lula está pensando mais no que é bom para si mesmo do que para seu país. É simples assim.
No contexto americano, Biden esperou demais antes de mudar de ideia e desistir da candidatura pelo Partido Democrata. Isso deixou Harris sem tempo suficiente para derrotar Trump, o demônio da direita. Seria de se esperar que Lula já tivesse percebido e, mais importante, compreendido essa semelhança.
E o mais alarmante é que Lula lidera as pesquisas, mas ainda tem um índice de rejeição de pelo menos 50%. Nunca, jamais, se concorre à presidência com números como esses. É um convite ao desastre político. Se Lula mantiver sua decisão e a direita encontrar um candidato nacional reconhecido e promissor, é provável que Lula perca no segundo turno.
Biden afundou Harris de forma mais eficaz do que Trump. Lula parece disposto a fazer o mesmo. Que Deus ajude o Brasil...
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